Assim que anoiteceu, saiu para pescar. Peixes não, estrelas.
Afastou-se da casa, atravessou um campo até o seu limite.
Na linha do horizonte, sentado à beira do céu, abriu a caixa das frases poéticas que havia trazido como iscas.
Escolheu a mais sonora, prendeu-a firmemente na rebarba luzidia. Depois, pondo-se de cabeça para baixo, lançou a linha no imenso azul, deixando desenrolar todo o molinete.
E paciente, enquanto a Lua avançava sem mover ondas, começou a longa espera de que uma estrela viesse morder o seu anzol.
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Para encher-te de cores, pintar, tudo que em ti seja possível:
A senhorita Luci e suas cores do aquário.
12 comentários:
Valeu a pena a visita no teu blog, muito interessante e gostei do template, espero uma visita sua no meu
Estou tentando ver mais de uma estrela nesse céu, mas está difícil...
Boa semana pra ti
bjs
Mais uma loucura minha. Não me pergunte o porquê eu pensei que eras português. Eu não sei.
bonito cara... ultimamente tenho lido vários textos leves e bonitos no teu blog!
abraços
adoro pescar estrelas...
mas no momento, fico apenas adimirando elas... Ainda não quero que alguma morda o meu anzol...
Olá querido!
A noite, lua, estrelas, mar, vento... pensamentos... desconexos... versos... universo... ... ...
Meu bjo
ótimo blog, obrigado por aparecer no meu, vou anotar o seu e tudo para passar por aqui de vez em quando ;]
espero que voltes em breve:
http://www.chaverde.wordpress.com
Lindoooo esse texto, amei!
[b]
belo texto.
e sim, a graça está exatamente no ser diferente.
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Só não sei se isso é bom ou ruim.
Ah, amo pescar estrelas, grãos de areia... Observar a vida olhando para o nada é ótimo.
Bjitos!
Hipocampus... A central das memorias... Mto bom amei!!!
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